Publicado em: 10/11/2020

“Técnica melhora taxa de lotação da fazenda, aumenta o desfrute do rebanho e o rendimento de carcaça”

Muitos pecuarista se confundem sobre a diferença entre o confinamento a pasto, ou TIP (terminação intensiva a pasto) e o semiconfinamento. No quadro de perguntas e respostas, o “Giro do Boi Responde” de hoje, a zootecnista e gerente de pesquisa e desenvolvimento da Trouw Nutrition, Josiane Lage, tirou algumas dúvidas recorrentes, principalmente de invernistas, e explicou que a diferença é pequena: está na quantidade de concentrado fornecido diariamente ao gado.

No semiconfinamento, em média, é fornecido até 1,5% do peso vivo do animal em concentrado ao dia. Já no confinamento a pasto, confinamento expresso ou TIP, os animais recebem acima de 1,5% podendo chegar a mais de 2% do peso vivo de trato diário.

Lage destaca que a grande vantagem do semiconfinamento é a utilização do pasto como fonte de volumoso, mas chamou a atenção para estrutura de manejo para o fornecimento de concentrado, água, e caprichar na formação dos lotes. “O número de animais dentro do piquete tem que ser de acordo com a quantidade de massa de forragem disponível, e a quantidade de concentrado que você irá fornecer. O espaçamento para trato também é muito importante. Os cochos devem ter, no mínimo 40 cm de espaço por cabeça” revela.

Josiane ressaltou ainda a importância de uma boa adaptação, de acordo com a procedência dos animais. “Um animal oriundo de uma suplementação apenas mineral, durante uma recria proveniente das águas ou de um período seco, vai precisar passar por uma adaptação melhor ao consumo desse concentrado, que deve ser gradativo nos primeiros 14 dias de semiconfinamento”, completa.

A zootecnista arremata falando sobre as vantagens do sistema: “Aumento de lotação e desfrute, além de melhor rendimento de carcaça”, finaliza.


FONTE: https://www.girodoboi.com.br/dica-do-especialista/o-que-voce-precisa-saber-sobre-semiconfinamento-no-brasil/

O que você precisa saber sobre semiconfinamento no Brasil